Desafios do transporte de milho no Brasil
O Brasil é um dos principais produtores de milho do mundo, destacando-se em estados como Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Com uma produção anual de 236 milhões de toneladas em 2019, em uma área de 62,82 mil hectares, o transporte do milho é predominantemente rodoviário (69%), enfrentando desafios como custos elevados e condições precárias das estradas. Para superar esses desafios, soluções incluem investimentos em infraestrutura, planejamento logístico, manutenção veicular e parcerias estratégicas entre transportadoras e produtores.
Comércio do milho no Brasil
O Brasil é um dos maiores produtores de milho do mundo, com vendas destinadas ao comércio interno e exportações para outras nacionalidades. Os estados que mais se dedicam na plantação deste grão são Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Na safra de 2019 o país alcançou a marca de 236 milhões de toneladas produzidas, além de 62,82 mil hectares de área plantada em território nacional.
Etapas do transporte do grão
O transporte do milho envolve várias etapas para garantir que o produto seja movido de forma eficiente e segura dos locais de produção até os destinos finais.
Tudo se inicia com o plantio e a colheita, realizada por grandes maquinários como colheitadeiras mecânicas. Após isso o milho fica armazenado temporariamente em seleiros nos próprios sítios de produção ou em unidades de armazenamento próximas, para posteriormente ser transportado para as áreas de coleta ou centros de distribuição maiores. Nestes grandes centros, o armazenamento é feito em grande escala, projetados para manter as condições ideais de temperatura e umidade, preservando a qualidade do produto.
A depender do destino final, o milho pode ser transportado por diferentes modalidades envolvendo caminhões, trens ou por vias fluviais, sendo os dois últimos utilizados para movimentar grandes volumes até pontos marítimos ou regiões de processamento.
Logística rodoviária e desafios do transporte do milho
Sabe-se que o maior deslocamento do milho é realizado por via rodoviária, atingindo a marca de 69% de movimentações em 2019, seguida por ferrovias (21%) e hidrovias (10%). Os custos com o transporte, como combustíveis e manutenção dos veículos, podem impactar significativamente na rentabilidade dos produtores e no valor final do produto. A qualidade das estradas também são um fator precipitante, que aumento o risco de danos às cargas e atrasos nas entregas, além das condições climáticas e segurança das cargas que impactam nesta modalidade de transporte.
Soluções para os desafios do transporte de milho no Brasil
Como vimos acima diversos desafios podem impactar a eficiência, segurança e custos envolvidos no transporte do milho em nosso país. Algumas soluções podem ser apresentadas para minimizar estes impactos negativos, como:
- Investimentos em infraestrutura rodoviária: construções e manutenções de estradas de qualidade especialmente próximas as áreas produtoras do grão.
- Planejamento logístico: otimização de rotas para evitar atrasos, além de tecnologias de rastreio e implementação de sistemas online de monitoramento de tráfego.
- Manutenção adequada dos veículos: garantindo boas condições de funcionamento preventivamente, evitando atrasos por quebras ou mal funcionamento.
- Parcerias estratégicas: entre transportadoras e produtores, compartilhando custos e recursos, melhorando a eficiência de toda a cadeia de abastecimento.
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